O economista Fernando Galvão vem antecipando desde o meio do
ano que 2015 não terminaria de maneira fácil para o bolso dos brasileiros.
Significa dizer que em 2016, pelo menos na primeira metade do ano, o piauiense
terá que apertar as finanças para não ter dificuldades financeiras. Isso inclui
gastar pouco, quitar dívidas e poupar.
Os estados e municípios estão inseridos no mesmo contexto da crise política e econômica. Baixas em FPM, FPE, ou seja, nos fundos de participação tanto dos municípios quanto dos estados tem contribuído para agravar o problema. Os problemas, aliás. Questões que passam pela educação, saúde, cultura, segurança pública, por todos os setores do governo.
Os estados e municípios estão inseridos no mesmo contexto da crise política e econômica. Baixas em FPM, FPE, ou seja, nos fundos de participação tanto dos municípios quanto dos estados tem contribuído para agravar o problema. Os problemas, aliás. Questões que passam pela educação, saúde, cultura, segurança pública, por todos os setores do governo.
"Estamos no caminho certo para corrigir problemas
agravados pela crise econômica", disse o governador Welington Dias,
confirmando que, recentemente, em reunião com a presidente Dilma, os
governadores decidiram arregaçar as mangas e trabalhar ações que possam ajudar
a reverter a situação.
O secretário de Fazenda do Piauí, Rafael Fonteles, disse que até o terceiro trimestre de 2015, o Piauí, mesmo nessa conjuntura nacional, apresentou crescimento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. Ele disse que a perda do FPE prevista para os meses que se avizinham foi compensada pela arrecadação que o Estado foi capaz de converter.
Mais uma vez o economista Fernando Galvão explica que, nas contas públicas, assim como nas contas pessoais, "é preciso ter cautela, gastar menos que ganha e se possível, a meta deve ser poupar". E é dessa maneira que o secretário de Fazenda imagina o Estado nesse começo de ano: "Vamos controlar ainda mais, vamos ser mais rigorosos com a despesa", disse. Mais que controlar as despesas, o Piauí terá que reinventar possibilidades de ganhos. Já os piauienses terão que entender melhor como vai se comportar o mercado para não passar o ano de 2016 mergulhados numa recessão. Isso significa ter, principalmente, auto controle na hora de contrair dívidas.
Numa tentativa de reorganizar a principal despesa do Estado, o funcionalismo, a secretaria de Administração promoveu o recadastramento de servidores. Com resultados impressionantes, mais de três mil servidores deverão ser excluídos da folha de pagamento. "Eram servidores que tinham o Piauí como fonte de pagamento mas, por algum motivo não trabalhavam mais para o Estado e vinha recebendo normalmente", disse o secretário da Administração Franzé Silva.
A folha de pagamento dos servidores do Estado do Piauí é uma das principais fontes financeiras do comércio local. "Estamos satisfeitos em conseguir manter a folha de pagamento em dias, podendo o servidor confiar que terá como pagar seus compromissos", disse o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles. Vale lembrar que o Piauí conseguir cumprir a tabela de pagamento e já anunciou a tabela de 2016 e 2017.
Isso foi possível, porque, segundo Rafael Fonteles, houve readequação de despesas e receitas, além de ter conseguido usufruir de operações de crédito. Em 2015, o Piauí foi um dos poucos estados a ter esse privilégio. E, apesar de previsões desanimadoras por parte de alguns setores, há mais recursos de operações de crédito para amenizar a situação crítica. O Banco Mundial vai injetar no Piauí mais de R$ 1 bilhão.
Operações como essa, só foi possível porque o Estado está adimplente. Apenas 25% dos estados brasileiros terminaram 2015 com suas obrigações em dia quanto à regularização de pendências junto ao Tesouro Nacional. Piauí, Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe estão com o nome limpo, por exemplo, no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc). O Governo do Piauí também está regular em relação à Certidão Positiva de Débitos com efeitos de Negativa (CPEN) da Fazenda Nacional.
O certo é que o Piauí, com esse empréstimo do Banco Mundial e outras fontes de operação de crédito, não vai entrar 2016 com o caixa no vermelho. Como todo empréstimo terá que ser pago mas, aí 'já são outros 500'.
O secretário de Fazenda do Piauí, Rafael Fonteles, disse que até o terceiro trimestre de 2015, o Piauí, mesmo nessa conjuntura nacional, apresentou crescimento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. Ele disse que a perda do FPE prevista para os meses que se avizinham foi compensada pela arrecadação que o Estado foi capaz de converter.
Mais uma vez o economista Fernando Galvão explica que, nas contas públicas, assim como nas contas pessoais, "é preciso ter cautela, gastar menos que ganha e se possível, a meta deve ser poupar". E é dessa maneira que o secretário de Fazenda imagina o Estado nesse começo de ano: "Vamos controlar ainda mais, vamos ser mais rigorosos com a despesa", disse. Mais que controlar as despesas, o Piauí terá que reinventar possibilidades de ganhos. Já os piauienses terão que entender melhor como vai se comportar o mercado para não passar o ano de 2016 mergulhados numa recessão. Isso significa ter, principalmente, auto controle na hora de contrair dívidas.
Numa tentativa de reorganizar a principal despesa do Estado, o funcionalismo, a secretaria de Administração promoveu o recadastramento de servidores. Com resultados impressionantes, mais de três mil servidores deverão ser excluídos da folha de pagamento. "Eram servidores que tinham o Piauí como fonte de pagamento mas, por algum motivo não trabalhavam mais para o Estado e vinha recebendo normalmente", disse o secretário da Administração Franzé Silva.
A folha de pagamento dos servidores do Estado do Piauí é uma das principais fontes financeiras do comércio local. "Estamos satisfeitos em conseguir manter a folha de pagamento em dias, podendo o servidor confiar que terá como pagar seus compromissos", disse o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles. Vale lembrar que o Piauí conseguir cumprir a tabela de pagamento e já anunciou a tabela de 2016 e 2017.
Isso foi possível, porque, segundo Rafael Fonteles, houve readequação de despesas e receitas, além de ter conseguido usufruir de operações de crédito. Em 2015, o Piauí foi um dos poucos estados a ter esse privilégio. E, apesar de previsões desanimadoras por parte de alguns setores, há mais recursos de operações de crédito para amenizar a situação crítica. O Banco Mundial vai injetar no Piauí mais de R$ 1 bilhão.
Operações como essa, só foi possível porque o Estado está adimplente. Apenas 25% dos estados brasileiros terminaram 2015 com suas obrigações em dia quanto à regularização de pendências junto ao Tesouro Nacional. Piauí, Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe estão com o nome limpo, por exemplo, no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc). O Governo do Piauí também está regular em relação à Certidão Positiva de Débitos com efeitos de Negativa (CPEN) da Fazenda Nacional.
O certo é que o Piauí, com esse empréstimo do Banco Mundial e outras fontes de operação de crédito, não vai entrar 2016 com o caixa no vermelho. Como todo empréstimo terá que ser pago mas, aí 'já são outros 500'.
Fonte: AZ
Nenhum comentário:
Postar um comentário