terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Mãe de criança com paralisia cerebral aguarda há quatro meses por casa prometida pelo prefeito

O vereador Carlson Pessoa visitou hoje a residência da dona Joselina Alves, no bairro João XXIII, que luta na Prefeitura de Parnaíba para ter direito a condições dignas de moradia. Com um filho de 11 anos portador de paralisia cerebral, ela teme que a criança venha a óbito, devido a seu frágil estado de saúde. Recentemente a criança adquiriu uma forte pneumonia porque a casa onde eles moram absorve muita umidade nesse período do ano.

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A casa é toda de taipa, o chão de piso morto e as paredes e o teto estão com a estrutura danificada. Nas paredes há buracos próximos ao chão e quando chove, entra água para dentro da residência. O telhado só não caiu ainda porque dona Joselina improvisou umas estacas de madeira dentro de casa na tentativa de segurá-lo.
Quando chove, a água da rua entra na casa por buracos na parede



Há quatro meses o prefeito Florentino Neto lhe prometeu uma casa, mas todas as tentativas dela de tentar falar novamente com o gestor municipal tem sido em vão. Carlson Pessoa alertou para o perigo ao qual o garoto está exposto e cobrou uma ação imediata da administração municipal. “A situação da casa é insalubre, é caótica. A criança pode pegar uma infeção grave e vir a óbito. O prefeito não pode se omitir, é uma vida que está em jogo e deve-se retirar a família daqui com urgência para uma casa apropriada”, ponderou o parlamentar.

Vizinha de dona Joselina e comovida com a situação, Silvia Campoa lembra o dia em que o prefeito Florentino encheu a amiga de esperança e se revolta ao falar da forma como elas são desdenhadas na Prefeitura todas as vezes que tentam uma nova aproximação com o gestor. “O prefeito prometeu dar uma casa nova a dona Joselina, mas agora quando vamos atrás dele não somos recebidas. Isso é muito decepcionante”, desabafa.

Diante da situação, dona Joselina disse sentir-se desvalorizada. “Sinto que não tenho nenhum valor. Nem eu, nem meu filho. O prefeito viu o sofrimento do meu filho, viu que a sonda dele vive infeccionada, mas mesmo assim continuamos esquecidos”, se entristece dona Joselina.

Por Luzia Paula. Fotos: Gleitowney Miranda


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