Com as fortes chuvas que tem caído sobre a cidade nos últimos dias, a situação fica complicada no Mercado.
Mercado está boa parte descoberto |
Quatro meses já se passaram desde que o teto do Mercado de
Fátima desabou e a obra de reconstrução, prometida para ser entregue dentro do
prazo de 10 dias na época do acidente ocorrido em setembro do ano passado, se
arrasta sem nenhuma previsão para sua execução.
Com o início do período chuvoso, o pesadelo voltou a
amedrontar a vida real dos feirantes que a cada chuvarada tem que fazer um
esforço tremendo para preservar suas mercadorias intactas. A situação também
não é nada confortante para os clientes que tem que interromper as compras a
cada ameaça de chuva.
Em dias ensolarados, dona Paulina precisa trocar as mercadorias de lugar para protegê-las do sol |
Nossa equipe conversou com feirantes que disseram aguardar
uma resposta contundente do diretor da Empresa Parnaibana de Supervisão de
Abastecimento (Empa), Romualdo Seno. Dona Paulina Costa conta que os
trabalhadores não têm sossego em momento algum. Fora a água, em dias ensolarados,
após as 9:00 ela precisa mexer na disposição das frutas e verduras expostas
sobre a banca para protegê-las do sol. “Preciso tirar as mercadorias do lugar
ou então cobrir com uma lona porque caso contrário o sol acaba queimando as
verduras ou deixando elas murchas”, conta Paulina.
Informe Publicitário |
Antigo
teto caiu com as pancadas de vento de setembro
|
Pouco tempo antes do acidente o Mercado de Fátima havia passado
por uma reestruturação para garantir segurança e melhores condições aos
feirantes. Entretanto, as pessoas continuam sendo obrigadas a passar por
condições adversas no mercado.
Por Luzia Paula, com fotos de Fábio Barros
Tomara que melhore as coisas...
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