Acusado
conhecido como Gugu foi preso enquanto comprava um churrasquinho |
O caso do frentista
Francisco José Rodrigues, 41 anos, baleado e morto na manhã da quarta-feira
(16/03), no centro de Parnaíba, quando transportava um malote de dinheiro pela
Rua Marquês do Herval, encerrou em prisões realizadas pela Polícia Civil com
apoio da Polícia Militar, que começaram na quinta-feira (14/04), com a
desarticulação de uma associação criminosa.
Os policiais estavam se organizando para iniciar as
intervenções nesta sexta-feira (15/04); mas obtiveram a informação de que seria
realizado um assalto no município de Cocal. Por isso se anteciparam e prenderam
a frentista Dayane Santos Meneses, quando estava trabalhando no posto
combustíveis do mesmo grupo ao qual Francisco Rodrigues também trabalhava. Ela
estava no posto que fica no Balão da Delta.
A mulher foi convidada a prestar depoimento na delegacia do
1° Distrito Policial e depois foi anunciada sua prisão temporária, sob acusação
de ter informado aos criminosos sobre o recolhimento do dinheiro e sobre quem o
estava fazendo. Algemada e conduzida para Central de Flagrantes por volta das
11h, viu seu namorado também preso. Ele havia sido preso e conduzido nas
primeiras horas da manhã. Dayane chorava e dizia que seu namorado era inocente.
Quando por volta das 13h, o policial civil Robinson
Castillo, seguia pela Avenida João Silva Filho, e avistou um dos acusados nas
imediações do balão do Bairro Planalto, comprando churrasquinho. O acusado se
trata de Paulo Augusto Silva Freitas Ibiapina, mais conhecido “Gugu”, um dos
investigados da morte de Francisco Rodrigues. Uma guarnição da Polícia Militar,
comandada pelo sargento Manoel Vieira, fez a condução do acusado para a
delegacia.
Segundo informações da polícia, ele estaria ameaçado de
morte e delatou parte do esquema do grupo organizado de crimes. No dia do
latrocínio, além de uma moto usada no momento do assalto havia ainda um carro
sendo utilizado para dar apoio ao roubo que acabou evoluindo para um
latrocínio. Os dois chefes da associação criminosa ainda estão foragidos.
Por Daniel Santos
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