quarta-feira, 13 de abril de 2016

Impeachment: saiba como votam os deputados do Piauï

Assis, Iracema, Paes Landim, Rejane, Fábio e Marcelo votam contra o impeachment. Heráclito, Rodrigo e Átila votarão a favor e apenas um deputado da bancada piauiense, Júlio César, ainda é considerado indeciso.
Esta será uma semana decisiva em Brasília (DF). Os dez deputados federais da bancada piauiense já sabem como votar, a exceção do deputado federal Júlio César (PSD), que hoje tem uma forte tendência a votar contra o processo que pede o impeachment da presidente Dilma Roussef (PT).
Três estão decididos que votarão a favor: Heráclito Fortes, Rodrigo Martins e Átila Lira (todos do PSB). Os outros seis votarão e tentarão convencer demais colegas a votarem contra. São eles Assis Carvalho (PT), Iracema Portela (PP), Paes Landim (PTB), Rejane Dias (PT), Fábio Abreu (PTB) e Marcelo castro (PMDB).
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Esses três últimos retomam suas cadeiras na Câmara dos Deputados numa missão de fazer o jogo virar. Rejane e Fábio voltam não por desconfiarem dos suplentes Silas Freire (PR) e Mainha (PP). Apenas o primeiro deles ainda era considerado indeciso. Mas para evitar dúvida, o governador Wellington Dias (PT) fez um pedido ao então secretários (Educação e Segurança).
Marcelo Castro é talvez uma das situações mais emblemáticas. Cada vez mais fiel à Dilma, além de ter que voltar e tentar conseguir votos de indecisos na Câmara, ele vive um dilema com seu partido que anunciou rompimento com a presidente. No entanto Dilma deu a garantia de que ele permanece ministro da Saúde, caso cumpra sua missão. E Marcelo não quer sair. Tanto que deixa o posto e volta após a votação na Câmara.
Saiba como vota a bancada do Piauí 

Votam contra o impeachment:
1-Assis Carvalho (PT)
2-Iracema Portela (PP)
3-Paes Landim (PTB)
4-Rejane Dias (PT) – sai o 2º suplente da coligação governista Mainha (PP)
5-Fábio Abreu (PTB) – sai o 1º suplente da coligação governista Silas Freire (PR)
6-Marcelo castro (PMDB) – sai o 1º suplente da outra coligação Flávio Nogueira (PDT)
Votam contra: Assis, Iracema, Paes Landim, Rejane, Fábio e Marcelo
Votam a favor do impeachment:
7-Heráclito Fortes (PSB)
8-Rodrigo Martins (PSB)
9-Átila Lira (PSB)

Votam a favor: Heráclito, Rodrigo e Átila
Indeciso:
10-Júlio César (PSD)
Julio César, indeciso, ma com tendência a votar a favor.

Entenda como será o processo
A comissão especial que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff tem sessão marcada nesta segunda-feira (11/04) para votar o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável à continuidade do processo de afastamento. Depois da análise no colegiado, o caso vai ao plenário da Câmara dos Deputados. A reunião, marcada para as 10h, começará com a discussão sobre o parecer. O debate começou na tarde de sexta-feira (8) e foi até 4h43 da madrugada deste sábado (9). Após o encerramento do debate, os deputados devem iniciar a votação do parecer, prevista para ocorrer a partir das 17h.
A comissão tem prazo de cinco sessões, a partir da apresentação da defesa de Dilma — que aconteceu na segunda (4) — para votar o parecer do relator. O prazo expira nesta segunda. O presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF) quer votar o parecer até meia-noite para evitar questionamentos em relação ao processo. A data de análise do processo de impeachment pelo plenário da Câmara ainda não foi definida, mas a previsão é de que a discussão seja iniciada na sexta (15) e que a votação ocorra no domingo (17). Cada um dos 25 partidos políticos com representação na Câmara terá direito a uma hora de pronunciamentos no plenário.
No plenário, o processo de impeachment é aberto se dois terços (342) dos 513 deputados votarem a favor. Se for aberto o processo de impeachment, o processo segue para análise do Senado. No Senado, a sessão que decide sobre o impeachment é presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Se for aprovado por maioria simples, Dilma é obrigada a se afastar por até 180 dias até a decisão final. O impeachment só é aprovado se dois terços (54) dos 81 senadores votarem a favor. Se absolvida no Senado, a presidente reassume o mandato imediatamente; se condenada, é automaticamente destituída, e o vice-presidente é empossado.
Fonte: Allison Paixão / O Olho



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