Presidente do Sindicato dos médicos do PI, Lúcia Santos |
O Governo havia prometido um aumento salarial dividido em três parcelas. A primeira, de 8,5%, deveria ter sido paga em maio deste ano, o que acabou não acontecendo porque o Estado alega que não tem condições financeiras para honrar o compromisso e que já ultrapassou o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que o impede de aumentar as despesas com pessoal.
Diante do impasse, o Ministério Público intermediou uma negociação na semana passada entre as partes. Porém, não houve acordo. Com isso, os cerca de 1.300 médicos contratados pelo Estado voltaram a cruzar os braços e só estão atendendo os casos de urgência e emergência. Hoje cedo, eles estão concentrados em frente a Maternidade Evangelina Rosa.
Segundo a Presidente do Sindicato, Lúcia Santos, diante da intransigência do governo, a categoria vai lutar agora pela legalidade, ou seja, pagamento do piso salarial, que corresponde a R$ 12,9 mil para um regime de 20h em início de carreira e condições de trabalho de acordo com o código de ética médica. O sindicato diz que os médicos não vão mais aceitar trabalhar em condições insalubres, com equipamentos quebrados e sem os aparelhos necessários para um bom atendimento. Pelo visto, essa queda de braço ainda vai se arrastar por um bom tempo.
Fonte: Cidade Verde
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