Moradores de um trecho da Quadra C do Conjunto Rosa dos Ventos, no Conjunto Joaz Sousa, entram em desespero a cada ameaça de chuva. O motivo deve-se ao fato da construção irregular do calçamento, feito em 2010, sem levar em consideração o nível do chão de oito casas. A rua recebeu tanto aterramento que um quarteirão ficou bem acima do nível das casas, sendo que quando chove, o local se transforma em uma lagoa e a água invade as casas.
Como a Secretária de Regularização Fundiária e Habitação, Ana Cláudia Pereira Gomes, é proprietária de uma das casas e exerce cargo de confiança na Prefeitura de Parnaíba, os demais moradores a procuraram para que ela tomasse a frente do problema e buscasse uma solução junto ao prefeito Florentino Neto (PT). Cláudia então recolheu toda a documentação dos vizinhos e disse que resolveria a situação entrando com uma ação contra a Caixa Econômica.
Secretária de Regularização Fundiária e Habitação, Ana Cláudia Pereira Gomes |
No entanto, três anos se passaram sem nenhuma solução e quando as pessoas vão atrás de Cláudia, ela que comprou uma casa em outro bairro, se esquiva, alegando que já lavou as mãos e que nada mais pode fazer por eles. Indignados e se sentindo lesados, os moradores procuraram o vereador Carlson Pessoa (PPS), que imediatamente acionou seu assessor jurídico, advogado Daniel Nogueira, para investigar o caso. Foi então que veio a surpresa: o processo foi julgado improcedente.
“Estamos nos sentindo enganados durante todo esse tempo. Há três anos a Cláudia pegou nossos documentos afirmando que entraria na justiça, mas hoje descobrimos que ela estava nos enganando esse tempo todo. Ela sumiu com os nossos documentos e nem veio dar satisfação”, disse decepcionada Flávia. Ela é uma das mais prejudicadas, pois quando chove sua casa fica boa parte submersa na água e ela precisa contar com a ajuda dos vizinhos para salvar os móveis.
“Estamos nos sentindo enganados durante todo esse tempo. Há três anos a Cláudia pegou nossos documentos afirmando que entraria na justiça, mas hoje descobrimos que ela estava nos enganando esse tempo todo. Ela sumiu com os nossos documentos e nem veio dar satisfação”, disse decepcionada Flávia. Ela é uma das mais prejudicadas, pois quando chove sua casa fica boa parte submersa na água e ela precisa contar com a ajuda dos vizinhos para salvar os móveis.
Eles contam que após procurarem o chefe de gabinete Antônio Alves Cardoso, o mesmo chegou a ir até a rua e prometeu que consertaria o calçamento até junho passado. No entanto, nada aconteceu. Desde então o grupo tem tentado uma audiência com o prefeito Florentino Neto (PT), mas nunca foram recebidos pelo gestor.
“Essa situação é completamente absurda e a prefeitura tem que dar uma resposta para essas famílias. A ‘olho nu’ dá pra perceber o tamanho do absurdo que foi feito na construção desse calçamento”, protestou o vereador.
Juntamente com as famílias envolvidas, Daniel Nogueira já deu início aos procedimentos legais para que a justiça acione os responsáveis pelos erros da obra e por todo o transtorno e confusão que o caso se transformou.
Por Luzia Paula
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