Wellington Dias Governado do Estado do Piauí
De acordo com levantamentos feitos pelo próprio governo, os principais problemas estão em dívidas acumuladas, na Saúde e na Segurança principalmente, e no tocante à estrutura e ao pagamento de salários. A falta de recursos já ameaça o funcionamento dos serviços públicos e o Estado precisa de ajuda da União. Rafael Fonteles disse que o Piauí precisa de no mínimo de R$ 400 milhões de forma urgente para manter os pagamentos do estado e não atrasar a folha do funcionalismo.
Ele disse que o decreto de calamidade administrativa se justifica pela queda nos repasses do Fundo de Participação do Estado (FPE), pelo impacto negativo da seca e o aumento das despesas correntes do Estado. Segundo Rafael Fonteles, o caso do Piauí não é de colapso, como outros estados, porque desde o ano passado o governo vem adotando medidas de prevenção e contenção de gastos para se adequar à realidade econômica do país. "Esse decreto é mais para sinalizar ao Governo Federal as dificuldades que o Estado está passando e que precisamos receber um auxilio emergencial, sob pena de termos dificuldade mais adiante", acrescentou.
Ele disse que poucos estados foram beneficiados com a medida de renegociação para o alongamento da divida dos estados com a União. O Piaui não tem nenhum beneficio, porque já tinha quitado a divida. "Esse pacote de bondades do governo beneficiou apenas 5% dos estados", reclamou Rafael Fonteles.
Por Luciano Coelho / Jornal Diário do Povo
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