Um dos líderes do sindicato, Helton Fortes, traçou um paralelo entre as vaquejadas antigas e as que são praticadas atualmente. De acordo com ele, o esporte avançou significativamente, garantindo mais segurança aos animais. Ele destacou a atuação de veterinários durante todo o trato com os bois e cavalos, bem como a atenção dos juízes durante o esporte que penalizam qualquer atitude de maus tratos contra os animais. Por sua vez o advogado da entidade, Rômulo Alves, disse que o esporte tornou-se muito profissional e criterioso, sendo que é usada terra tratada na arena a fim de que o animal não se machuque ao cair. Também passou a ser introduzido o uso de uma calda artificial para amenizar o impacto sobre o corpo do boi na hora do vaqueiro puxá-lo.
“A vaquejada mudou muito nos últimos anos. Todos nós que trabalhamos com a vaquejada tomamos todo o cuidado no trato com os animais. Toda a água e a ração é inspecionada e até a areia onde o boi cai, passa por um tratamento especial”, justificou Rômulo.
Diante da explanação, Carlson inquiriu do veterinário Neto Val sobre quais as reais sequelas causadas ao boi no final de cada esporte. Val admitiu que tanto o boi quanto o cavalo podem sofrer lesões, e que seria preciso estudar uma forma de diminuir as agressões contra os bichos.
Defensora da causa animal, a vereadora Fátima Carmino se posicionou contrária a vaquejada e enfatizou o interesse econômico que se gera com a prática esportiva, em detrimento do bem-estar dos animais. “O animal tem vida, tem sentimentos e sente dor. As pessoas se acostumaram a ver tudo como cultura, mas podemos mudar nossas concepções. Os defensores da vaquejada alegam a geração de emprego por meio dessa atividade, mas as pessoas podem ter outra fonte de renda, que não venha por meio de algo que cause sofrimento aos animais”, ponderou.
Ao final da sessão, foi votado uma Moção de Apoio a Vaquejada no Brasil.
Por Luzia Paula
Diante da explanação, Carlson inquiriu do veterinário Neto Val sobre quais as reais sequelas causadas ao boi no final de cada esporte. Val admitiu que tanto o boi quanto o cavalo podem sofrer lesões, e que seria preciso estudar uma forma de diminuir as agressões contra os bichos.
Defensora da causa animal, a vereadora Fátima Carmino se posicionou contrária a vaquejada e enfatizou o interesse econômico que se gera com a prática esportiva, em detrimento do bem-estar dos animais. “O animal tem vida, tem sentimentos e sente dor. As pessoas se acostumaram a ver tudo como cultura, mas podemos mudar nossas concepções. Os defensores da vaquejada alegam a geração de emprego por meio dessa atividade, mas as pessoas podem ter outra fonte de renda, que não venha por meio de algo que cause sofrimento aos animais”, ponderou.
Ao final da sessão, foi votado uma Moção de Apoio a Vaquejada no Brasil.
Por Luzia Paula
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