Sessão foi bastante calorosa e tumultuada (Foto: Roberto William) |
Apesar de o prefeito Mão Santa (SD) já ter conseguido montar uma base aliada com maioria na Câmara Municipal, já traduzindo o resultado em votos, mostrando força e elegendo o presidente, a primeira sessão extraordinária ocorrida na noite de ontem (24), foi uma amostra de que mesmo com todos esses pontos favoráveis, o novo gestor enfrentará uma dura resistência. Ao tentar aprovar um Projeto de Lei Complementar enviado à Casa em caráter de urgência para legitimar alguns cargos na Superintendência de Turismo, o vereador Carlson Pessoa (PPS), líder do governo na Câmara, foi deixado sozinho no embate com a oposição.
O fato é que a base aliada ainda é muito frágil nos argumentos. E esses quando têm! Os vereadores da base precisam ter uma posição firme na defesa do governo municipal. Tem que debater, defender e propor o que eles acharem ser melhor para a cidade. Não podem ser meros expectadores.
O fato é que a base aliada ainda é muito frágil nos argumentos. E esses quando têm! Os vereadores da base precisam ter uma posição firme na defesa do governo municipal. Tem que debater, defender e propor o que eles acharem ser melhor para a cidade. Não podem ser meros expectadores.
Apesar lutando sozinho, vereador Carlson Pessoa conseguiu contrapor os argumentos dos demais vereadores para a aprovação do projeto (Foto: Roberto William)
Sempre que tiver matérias polêmicas, como foi o caso da sessão de ontem, não dá para ficar alheio, não dá pra cochilar, tem que ir para o embate. A pergunta que fica é: O Carlson ficou os quatro anos de mandato batendo sozinho os desmandos do prefeito Florentino Neto (PT) e agora na situação, para ajudar o prefeito nas suas propostas enviadas ao legislativo para colocar a cidade no rumo, para colocar a casa em ordem a fim de melhorar os serviços prestados a população, continuará como um soldado solitário? Continuará ele labutando sem soldados, tendo quase que literalmente “colocar o diafragma para fora” a fim de ser entendido? Não se fazem mais vereadores como antigamente?
A oposição por várias vezes tentou tumultuar a sessão, fazendo inclusive pedido de vista, quando o regimento interno da Câmara não permite, criando situações, apelando de todas as formas com argumentos na tentativa de não aprovar ou pelo menos prorrogar a decisão. E isso tudo sob os olhares, ouvidos e bocas inertes dos colegas parlamentares eleitos para representarem o povo parnaibano.
No fim, a base governista mostrou força aprovando o projeto, mas pecou ao não demonstrar espírito guerreiro.
Por José Wilson
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