Prefeito Mão Santa e Adalgisa vistoriam barras de contenção
no "Campo da Colônia" |
Adalgisa disse que devido ao inverno rigoroso, a Sedesc e o município estão de sobreaviso, organizando e adaptando prédios públicos para servirem de abrigo caso haja necessidade. A secretária informou que desde cedo o grupo está na rua visitando os locais mais críticos, mas as famílias resistem em deixar suas casas, pois não acreditam que a situação possa se agravar. Até o momento, apenas uma senhora com duas crianças pequenas resolveu deixar sua casa após perder praticamente todos os móveis.
Prefeito conversa com família em Ilha Grande |
Mão Santa concedeu entrevista ao vivo para a TV Meio Norte em um local de alagamento e falou das providências que estão sendo tomadas no município |
Da Ilha a comitiva seguiu até o bairro Piauí, na região conhecida como Piscinão, onde encontraram uma equipe da Secretaria de Infraetrutura (Seinfra) também em campo desde a madrugada. Mão Santa determinou a ida imediata de um engenheiro do município até o local para que o mesmo lhe explicasse que procedimentos eficazes poderão ser feitos.
“Na Ilha Grande encontramos uma situação bem preocupante com muitas casas de taipas correndo o risco de desabar. Já aqui no bairro Piauí as casas são de tijolos, mas o grande volume de água acaba invadindo as residências e causando muitos transtornos. Esse é um problema antigo que precisa ser resolvido e estamos aqui para encontrarmos uma solução definitiva para esse problema”, garantiu o prefeito.
Na região do Piscinão a situação é tão crítica que mesmo com barreiras de contenção nas portas, a força da água invadiu as residências. O autônomo Gilberto Anderson disse que teve de suspender os móveis na altura de quatro tijolos. Mas ele resiste em deixar a casa temporariamente. “Passamos a noite em claro, mas é o jeito ficarmos porque não queremos sair de casa. Não podemos abandonar nosso lar. Estamos torcendo para que a chuva dê uma trégua”, disse.
Após visitar o Piscinão, Mão Santa foi até o Campo da Colônia onde estão sendo feitas barreiras de contenção, aumentando as paredes para suportar um volume maior de água.
Ascom / PMP
Equipes vistoriam mais prédios públicos no centro da cidade que poderão servir de abrigo |
Ascom / PMP
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