Na noite da última terça-feira (07) foi lido no Plenário da Câmara Municipal documento enviado pelo prefeito Mão Santa ao presidente do Tribunal de Contas do Estado, Olavo Rebelo de Carvalho Filho, contendo denúncias sobre a não entrega ainda do Balanço Geral do Município, findo em 2016. O fato “está prejudicando as ações do município relativo às aberturas dos saldos contábeis e financeiros para o exercício financeiro de 2017, devido à ausência das informações sonegadas durante o período de transição”, diz o documento.
Em suas alegações, o prefeito informa que “a contabilidade da prefeitura era realizada fora do município e que já foi oficializado o referido contador para fornecimento de toda a documentação, o que não foi cumprido até a presente data”.
Por fim, o prefeito informa ainda que o Município de Parnaíba se encontra inadimplente no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc), devido à ausência de prestação de contas relativas a convênios, além da não alimentação de dados relativos aos gatos da saúde e educação.
Por conta destas e de outras omissões do ex-prefeito Florentino Neto, informa o atual secretário de Fazenda do município, Gil Borges dos Santos, que as dificuldades da administração ainda são enormes, o que está impedindo que Mão Santa tome algumas providências necessárias ao cumprimento do seu organograma de realizações.
Gil Borges falou ainda sobre uma declaração recente do ex-prefeito, divulgada na imprensa da capital, segundo a qual não há o endividamento da Prefeitura. Diz a nota:
”Segundo Florentino Neto a administração foi repassada ao sucessor com recursos em caixa e estrutura fiscal equilibrada. Vamos aguardar a divulgação oficial do balanço financeiro para que seja revelada a real situação da prefeitura, no final de 2016 – avisou Florentino Neto”.
O secretário Gil Borges contesta e diz que está aberto para informar e comprovar com documentos a qualquer órgão de comunicação interessado, a respeito do volume de débitos encontrados pela administração Mão Santa. “Só de restos a pagar foram deixados valores equivalentes a quase um fundo de participação, algo em torno de 20 milhões de reais”, destacou.
Ascom - PMP
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