Cerimônia de formatura dos soldados ocorrida no dia 26
de junho deste no no 2° Batalhão de Polícia Militar
do Piauí “Major Osmar” (2°BPM)
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“Para começar, a partir do momento que nos apresentamos nos Batalhões, ficou a impressão de que as corporações não sabiam que iríamos trabalhar e não se organizaram, tanto é que íamos todos os dias pela manhã e ficávamos aguardando a escala de serviço para sabermos para onde iríamos. Ao chegarmos para o campo, nos deparamos com viaturas sucateadas, falta de combustível nas viaturas para fazer as rondas como deveria ser feito, não há armas para todos os policiais e nem coletes a prova de bala. Os coletes que existem, vencem agora em agosto”, denunciou um policial que pediu para não ser identificado.
Ele conta que devido o número insuficiente de armamento, a cada início de plantão é preciso passar primeiramente no Batalhão para pegar a arma e, no final da escala, os soldados precisam retornar para devolvê-la, gerando desperdício de tempo e os deixando desprotegidos fora do horário de trabalho.
“As pessoas sabem que somos policiais e, se por ventura, em um momento de folga nos deparamos com algum infrator que enfrentamos na rua, nos pegarão totalmente desarmados, ou seja, corremos risco de vida”, desabafou.
Por Luzia Paula
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