Com a divulgação da pesquisa DATA AZ ontem, a equipe de comunicação do petista Wellington Dias saiu em campo com todos seus argumentos para tentar convencer a população de que a vitória do candidato se dará em primeiro turno.
A realidade dos números, porém, é bem distinta do discurso vitorioso dos candidatos da chapa do governo e tem o claro objetivo de tentar convencer a enorme legião de eleitores indecisos a votarem no governador e em seus candidatos.
Quando analisamos as últimas quatro pesquisas do Instituto DATA AZ, o que vemos é o governador patinando no mesmo percentual de votos válidos desde agosto e em empate técnico com a oposição. Os votos de Luciano (que cresce em toda pesquisa) somados ao de Dr. Pessoa e demais candidatos, tendem a levar o pleito para o 2º turno, como fica claro no gráfico acima.
Com a alta rejeição, mais do dobro da soma da rejeição de Luciano e Pessoa, de Wellington Dias, e sendo o candidato mais conhecido, é de se esperar que a tomada de decisão nesses próximos dias de boa parte dos eleitores indecisos vá para os candidatos que polarizam a disputa e em oposição ao governador.
O que a equipe do governo conta é com a maior capacidade financeira e de estrutura de campanha dos candidatos do governo. É esperar para ver se a força do dinheiro ainda será capaz de conquistar esses votos que são necessários para o governador decidir o pleito em 1º turno.
Outro ponto interessante é o percentual de votos de Wellington Dias que se assemelha muito com o de Haddad, ambos petistas, talvez mostrando aí um teto do que Wellington Dias pode conseguir.
O que tem a favor do governador é que 50% do eleitorado do Piauí se concentra em cidades de até 10 mil habitantes, onde a tradicional política de pressão dos líderes políticos costuma ser mais eficaz. Nesse 7 de outubro, assim como o Brasil, iremos às urnas em busca de liberdade.
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