Com a transferência das normalistas (moças que estavam se preparando para serem professoras) para a Escola Normal Francisco Correia e dos alunos do curso ginasial e científico para o novo prédio do Colégio Estadual Lima Rebelo, ambos situados no Bairro Nova Parnaíba, em 1970 passou a funcionar no prédio o Grupo Escolar Miranda Osório e, por fim, o curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), até a interdição pelo Corpo de Bombeiros em 2013.
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Há cerca de 15 anos, já na gestão do governador petista Wellington Dias, o prédio hoje envolto em uma insana polêmica unicamente por uma homenagem que o presidente da Federação do Comércio do Piauí (Fecomércio), Valdeci Cavalcante, fará ao presidente Jair Messias Bolsonaro, encontrava-se abandonado, entregue as ruínas, prestes a desmoronar. Foi então que ano passado Cavalcante entrou em cena e livrou o prédio da destruição total, quando deu início a restauração do imóvel. Antes, o grupo político que hoje reivindica direito de posse sobre o prédio, o ignorava, não enxergava o valor histórico e imaterial da edificação. Agora todo restaurado, cheio de vida e com a iminência de ter perpetuado o nome do atual presidente da República em sua fachada, alguns querem ser o “pai da criança” sem primeiro olhar o quão negligentes foram com o seu passado.
Por Luzia Paula e José Wilson
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