O parnaibano Mirócles Véras é o novo presidente da CMB, a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas. A posse foi na semana passada, com mandato até 2023.
A CMB funciona em Brasília. É composta por 16 Federações Estaduais e representa 2.172 hospitais sem fins lucrativos, em todo o país.
Desse total, 1.704 atendem pacientes do SUS, o Sistema Único de Saúde, nas mais diferentes especialidades. Ex-secretário estadual de Saúde e diretor de uma maternidade filantrópica em Parnaíba, Mirócles Véras presidia a Federação das Santas Casas de Misericórdia e Entidades Filantrópicas do Estado do Piauí.
A Federação conta com dez filiados no Estado. Cinco deles estão em Teresina: Associação Piauiense de Combate ao Câncer Dr. Alcenor Almeida (Hospital São Marcos), Associação Reabilitar (Centro de Integração e Reabilitação – Ceir), Clínica Batista, Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí e Fundação Padre Antônio Dante Civiero (Hospital São Carlos Bartolomeu).
No interior, estão filiadas à federação: Associação Beneficente de Assistência Médico-Hospitalar de Paulistana, Santa Casa de Parnaíba, Sociedade Beneficente São Camilo – Hospital Santa Cruz (Pedro II), Sociedade de Apoio e Proteção à Maternidade e à Infância de Campo Maior e Sociedade de Apoio e Proteção à Infância de Parnaíba.
Hospitais em crise
Com a ida de Mirócles Véras para a Confederação, a federação estadual elegeu uma nova diretoria, que foi empossada ontem, em Teresina.
A cerimônia foi realizada no auditório do Hospital São Marcos e contou com a presença de representantes de entidades filiadas, do deputado Fábio Novo e de outros convidados.
O novo presidente da instituição é o advogado Joaquim Almeida, diretor da Associação Piauiense de Combate ao Câncer, mantenedora do Hospital São Marcos.
Toda essa rede filantrópica presta à população serviços que os hospitais públicos, em muitos casos, não oferecem.
No Piauí, por exemplo, o Hospital São Marcos faz 98% dos atendimentos em oncologia e 100% do tratamento nos casos de crianças e adolescentes.
Mesmo assim, os hospitais da rede filantrópica vivem em extremas dificuldades financeiras, seja pelo subfinanciamento de seus serviços, seja pelos calotes que levam com frequência do poder público. Por causa disso, muitos já fecharam.
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