Como já havia sido antecipado pelo GP1, o governador Wellington Dias (PT-PI) decidiu não adotar o sistema de lockdown (isolamento total) como havia sido sugerido pelo prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB). Como medida para barrar a disseminação do novo coronavírus (covid-19), o chefe do Palácio de Karnak, anunciou medidas de isolamento sociais mais rígidas pelas próximas duas semanas, nas sextas (26 e 03/07), sábados (27 e 04/07) e domingos (28 e 05/07) a iniciar amanhã.
Ele explicou que essas medidas mais duras serão necessárias para que sejam diminuídos alguns índices: transmissibilidade, do número de leitos, sobretudo, os de UTI e, consequente, decrescimento na quantidade de óbitos causados pela doença.
“Para podermos anunciar no dia 06 de julho a primeira etapa com a liberação [de setores comerciais] de forma segura. Anuncio aqui que já temos concluídos os protocolos da construção civil, setores de clinicas de saúde e o comércio automotivo. Precisamos do comprometimento de todos, sobretudo, nessa fase do pico da doença. Para tudo isso, é preciso decretarmos medidas mais rígidas de restrição com os setores essenciais”, disse o governador.
Wellington Dias adiantou que a cada 15 dias, serão analisados os setores liberados e projetou que, se tudo transcorrer dentro do esperado, em agosto as aulas presenciais já poderão ser retomadas.
“Sei que já estamos a quase 100 dias em isolamento, mas a nossa meta é após o dia 06 de julho, começar, a cada 15 dias, avaliar a reabertura de mais setores. Com isso, possivelmente em agosto, retomarmos as aulas”, disse o chefe do Palácio de Karnak. Conforme o novo decreto, apenas serviços essenciais, como farmácias e saúde, estarão autorizados a funcionar.
Ponto facultativo
O novo decreto que será publicado ainda hoje, também prevê ponto facultativo em serviços estaduais e municipais. “Estamos determinando [sexta, sábado e domingo] que da parte do poder público do Estado e também dos municípios, o ponto facultativo na segunda-feira para que a gente tenha uma colaboração, do próprio poder público”, ponderou o governador.
Fonte: GP 1
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