O presidente da Federação do Comércio do Estado do Piauí (Fecomércio), Valdeci Cavalcante, falou sobre o plano de retomada das atividades econômicas no Piauí apresentado pelo governador Wellington Dias, nesta terça-feira (02). O advogado avaliou como positivo o Plano de Retomada Organizada no Piauí (Pro Piauí).
Para o vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a proposta elaborada pelo Governo do Estado é boa e cautelosa. “Achei bom [o plano]. É cauteloso, é o que a gente quer, é o que a classe empresarial quer, que é um plano cauteloso, que seja viável e que não seja uma abertura total, livre, à vontade”, colocou.Valdeci Cavalcante ressaltou que a classe empresarial deve seguir o plano, retomando as atividades com segurança e cautela, diante da pandemia de coronavírus (covid-19). “Gostei desse plano do governador, era o que a gente esperava, está bem organizado. Vamos abrir devagarinho, com segurança, com cautela e adotando todos os cuidados que são necessários. É isso o que estamos fazendo", afirmou.
Por fim, o advogado enfatizou que está confiante nesse plano do governador Wellington Dias. “Estou muito confiante no plano do Governador. Sem economia não tem emprego, não tem alimento, aí vem a violência, vem a miséria. Acho que estamos caminhando bem”, concluiu.
Plano de retomada
O plano do Palácio de Karnak propõe um retorno de forma gradual, segmentada e regionalizada. Os setores das atividades comerciais foram classificados em Alto, Médio e Baixo impacto. Dessa forma, as primeiras atividades a serem liberadas são as de alto impacto e assim por diante.
Os setores que estão no grupo de alto impacto são as indústrias de transformação; construção, comércio; agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. Os setores de Médio impacto são a administração pública, defesa e seguridade social; atividades administrativas e serviços complementares; educação; saúde humana e serviços sociais; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; transporte, armazenagem e correio; alojamento e alimentação; atividades profissionais, científicas e técnicas; informação e comunicação; outras atividades de serviços; atividades imobiliárias; eletricidade e gás. Já os de Baixo impacto são os relativos a artes, cultura, esporte e recreação; indústrias extrativas; água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação; serviços domésticos; organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais.
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