O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (12), comentou sobre as manifestações dos cubanos registrada neste domingo (11) a favor de mais liberdade e contra a ditadura comunista no país caribenho.
“Eles foram pedir liberdade. Sabe o que tiveram ontem? Borrachada, pancada e prisão. E tem gente aqui no Brasil que apoia Cuba, que apoia Venezuela. Gente que foi várias vezes para Cuba tomar champanhe com Fidel Castro, foi para a Venezuela tomar uísque com o Nicolas Maduro. E tem gente aqui que apoia esse tipo de gente. É sinal de que querem viver como os venezuelanos, como os cubanos”, declarou Bolsonaro.
Bolsonaro criticou a repressão ditatorial contra os milhares de cubanos que foram as ruas e alfinetou os políticos brasileiros que apoiam o regime comunista. “É o comunismo. O cara prega igualdade, mas todos são iguais na pobreza. Alguém sabe quanto é salário mínimo em Cuba? 20 dólares. Cem reais. Na Venezuela está atualmente em cinco dólares. Você tem que pegar uma sacola de dinheiro para comprar pão, se achar pão”, afirmou.
“Temos problemas no Brasil. Quem não tem problema em casa? Imagina um município, um Estado, o Brasil. Inteligente é quem aprende com erros dos outros. Idiota aprende com próprios erros. Imbecis não aprendem nunca”, finalizou o presidente.
Manifestações em Cuba
A ditadura comunista em Cuba vem sendo alvo de uma série de manifestações nos últimos dias. Os manifestantes protestam contra a falta de remédios de comida e de liberdade. Em rede nacional, o primeiro-secretário do Partido Comunista do país, Miguel Díaz-Canel, acusou os Estados Unidos de serem os organizadores dos protestos.
As manifestações começaram no povoado de San Antonio de los Baños, um município rural da província de Artemisa, próximo a Havana, com cerca de 50 mil habitantes. Os protestos ganharam repercussão e se espalharam por toda a ilha. No entanto, manifestações em Cuba são raras porque as pessoas são constantemente proibidas de falar qualquer coisa negativa sobre o governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário