Caso Janaína:
Omissão da direção da Ufpi não tem justificativa
A direção da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) pode apresentar uma dezena de desculpas para tentar mostrar que não foi omissa na morte da estudante de jornalismo Janaína Bezerra no último sábado, dentro do Campus da Ininga, mas na verdade nunca adotou providências para monitorar e conter o exagero das calouradas.
A direção da Universidade, segundo conceituado policial local, “sabe muito bem o que rola numa calourada” e provavelmente sabia que em encontros anteriores incidentes que poderiam ter servido de alerta foram registrados. Nada fizeram .
“Tirando da reta”
Diretor do departamento de matemática da Ufpi o professor Humberto Soares foi porta voz da lorota de que será aberta uma sindicância para punir o acusado Thiago Mayson que os menos avisados insistem em chamar de “suspeito”.
“Apartamento matadouro”
O que o professor da Ufpi deveria explicar era como o acusado tinha tanta autonomia para fazer de verdadeiro “apartamento matadouro” uma dependência de um órgão federal sem nunca ter sido incomodado pela segurança da instituição.
Lençóis e fronhas
A tal sindicância não devolverá a vida de Janaína, mas deveria punir exemplarmente diretores da Ufpi que tinham a obrigação de saber que um de seus mestrandos tinha cama, lençóis e fronhas numa repartição pública.
Monitoramento
Na realidade nunca houve uma ação para monitorar as calouradas sob o pífio argumento de que os estudantes precisavam de liberdade.
Acabem com a lorota
A população atenta não suporta mais essa lorota de chamar de suspeito acusados de crimes hediondos.Está ficando igual àquela ridícula expressão “pontuou”.