Gilmar Bahia, zagueiro do Parnahyba — Foto: Walter Fontenele
Parte do papel do capitão é manter a calma da equipe dentro de campo, e é justamente esta calma que o capitão azulino, o zagueiro Gilmar Bahia, espera que falte ao Botafogo-SP no confronto entre as duas equipes na próxima quarta-feira, pela Copa do Brasil. Isto porque, às vésperas da partida decisiva, o time paulista trocou de treinador.
Paulo Baier era o treinador do Botafogo-SP desde maio do ano passado e comandou o time na campanha do acesso à Série B. No Paulistão deste ano, a equipe lidera o grupo A, que ainda conta com Inter de Limeira, Bragantino e Santos. No entanto, nos últimos cinco jogos, foram três derrotas e duas vitórias, o que levou à demissão do técnico e a contratação de Adilson Batista, que fará sua estreia justamente contra o Parnahyba.
Com um currículo badalado, Adilson Batista já comandou diversos clubes importantes do Brasil, como Cruzeiro, Corinthians, Santos, Athletico-PR, São Paulo, Atlético-GO, Figueirense, Vasco e Ceará, e foi vice-campeão da Libertadores em 2009. No entanto, Gilmar Bahia espera que a mudança brusca e tão próxima ao jogo seja uma vantagem.
- Eu joguei em 2010 no Botafogo-SP, tive essa felicidade. Lá, quando eles trocam de treinador vira o maior tumulto, e eu espero que eles venham aqui tumultuados. Independente de como eles estão, acho que a gente tem que focar no nosso – diz o zagueiro azulino.
Gilmar Bahia tem no currículo a campanha que ficou na história do 4 de Julho, que em 2021 eliminou o Cuiabá, time da Série A do Brasileiro, e foi eliminado no jogo de volta pelo São Paulo na terceira fase, depois de vencer o jogo de ida em Teresina. Agora, ele quer repetir o feito com o Tubarão.
Por Felipe Cruz e Wenner Tito \ ge.globo.com
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