Com o sucesso da implantação do programa linha de cuidados de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) pelo governo do Estado com a Administração de trombolíticos, teve como resultado o aumento da fila para procedimentos hemodinâmicos a exemplo do cateterismo e angioplastia.
Os pacientes provenientes do Heda que necessitam de cateterismo e angioplastia, após a administração de trombolíticos, entram em uma fila de regulação Estadual, cuja demora traz apreensão para os familiares, aumento da judicialização e risco de vida aumentado para eventos adversos graves para o paciente.Estas informações podem ser verificadas na Secretaria de Estado da Saúde através da Coordenação da Rede de Urgência e Emergência (RUE) pelo médico Dr. Telmo Mesquita, também pela Coordenação da Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio pelo Coordenador Dr. Nagele Lima e na Superintendência de Média e Alta complexidade do Estado, pelo médico Dr. Dirceu Hamilton Cordeiro Campêlo.
Após repercussão de um vídeo de um paciente agonizando, a população cobrou providências do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda). O senhor Lourival Rodrigues, de 79 anos, aparece no vídeo sofrendo e gritando de dor desde a meia-noite de quinta-feira. Ele estava com cirurgia marcada, mas não realizou o procedimento por falta de médico cardiologista.
A exemplo de Lourival, outros 40 pacientes também agonizam na fila de cardiologia geral do Hospital. Destes 40, 14 são das regionais Cocais e Planícies Litorâneas.
Vê-se, assim, a necessidade de aumentar o número de vagas para pacientes cardíacos e para procedimentos de angioplastia e cateterismo na região, a fim de evitar o sofrimento e até a morte desses pacientes. Cabe, portanto, à Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Piauí regular para Parnaíba um maior número de vagas para atender a essa demanda. É, também, dever do governador Rafael Fonteles intervir, juntamente com a bancada de deputados estaduais e federais, com o objetivo de resolver esse impasse.
Por Catarina Rebouças\Blog do Pessoa
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